Ribeirão Preto atingiu o pior nível de qualidade do ar do estado de São Paulo entre segunda-feira (19) e terça-feira (20), conforme avaliação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A cidade registrou um índice de qualidade do ar classificado como “muito ruim”, ficando apenas um nível acima do “péssimo”, que é quando o ar se torna extremamente prejudicial à saúde.
Fatores Contribuintes
Diversos fatores contribuíram para essa situação alarmante, incluindo queimadas, baixa umidade relativa do ar, falta de chuvas e poluição. A professora Lúcia Campos, do Departamento de Química Ambiental da Universidade de São Paulo (USP), explicou que o material particulado presente na atmosfera, resultante das queimadas, é um dos principais responsáveis pela baixa qualidade do ar.
Impactos na Saúde
A exposição a altos níveis de poluição pode causar diversos problemas de saúde, especialmente para pessoas com doenças respiratórias e cardiovasculares. A Cetesb recomenda que a população evite atividades físicas ao ar livre e permaneça em ambientes fechados durante os períodos de pior qualidade do ar.
Medidas de Prevenção
Para amenizar os efeitos da poluição, especialistas sugerem o uso de máscaras N95, hidratação constante e a utilização de umidificadores em ambientes internos. Além disso, é importante evitar a exposição à fumaça de queimadas e incêndios.
Próximos Passos
A prefeitura de Ribeirão Preto está monitorando a situação e buscando soluções para melhorar a qualidade do ar na cidade. A população é incentivada a colaborar, evitando queimadas e denunciando focos de incêndio às autoridades competentes.