Ribeirão Preto – SP – As eleições municipais de 2024 levaram Ricardo Silva (PSD) e Marco Aurélio (NOVO) ao segundo turno na disputa pela prefeitura de Ribeirão Preto. Com 48,44% dos votos, Ricardo Silva foi o mais votado no primeiro turno, somando 128.466 votos. No entanto, sem atingir os 50% necessários para a vitória direta, ele enfrentará Marco Aurélio, que obteve 24,94% dos votos, representando 66.136 eleitores.
A corrida eleitoral deixou para trás os candidatos Roque (PT), André Trindade (União Brasil) e Matheus Coelho (DC), sendo que este último teve sua candidatura anulada sub judice. Com isso, a decisão sobre quem será o próximo prefeito de Ribeirão Preto será definida no segundo turno.
Dinâmica do Primeiro Turno
Ricardo Silva, que tem uma longa trajetória política na cidade e forte presença como deputado federal, se consolidou como favorito ao longo da campanha. Com um discurso centrado no desenvolvimento econômico, segurança pública e ampliação de programas sociais, ele conseguiu captar quase metade dos votos válidos. A sua estratégia focou em reforçar o trabalho já feito em sua carreira e prometer avanços para áreas estratégicas da cidade.
Marco Aurélio, candidato do partido Novo, representou uma alternativa de mudança, com foco em inovação e gestão eficiente. Sua campanha se destacou por propostas de modernização da administração pública e corte de privilégios, buscando atrair o eleitorado jovem e parte da classe empresarial. O avanço para o segundo turno demonstra a adesão de uma fatia considerável do eleitorado à sua visão de uma política mais enxuta e transparente.
Roque (PT) obteve 15,29% dos votos, com 40.551 eleitores apostando em uma candidatura alinhada à pauta progressista, com ênfase em direitos sociais e políticas públicas voltadas para a inclusão e combate às desigualdades. Apesar de não avançar ao segundo turno, Roque se manteve como uma voz relevante na campanha, especialmente entre os eleitores mais à esquerda.
Já André Trindade (União Brasil) conquistou 10,98% dos votos, com 29.115 eleitores. Ele defendeu pautas relacionadas à segurança e fortalecimento das infraestruturas locais, mas acabou não conseguindo grande mobilização para avançar na disputa.
Matheus Coelho, candidato do Democracia Cristã (DC), não teve impacto significativo na votação, ficando com 0,35% dos votos, ou 921 votos. Sua candidatura foi anulada sub judice e, portanto, não influenciou diretamente o resultado final.
Expectativas para o Segundo Turno
A segunda etapa das eleições promete uma disputa acirrada entre Ricardo Silva e Marco Aurélio. O cenário agora se volta para a busca dos votos dos eleitores que optaram pelos outros candidatos no primeiro turno. Ambos os candidatos devem intensificar suas campanhas nas próximas semanas, com ênfase nas áreas onde tiveram menor expressão eleitoral.
Ricardo Silva tende a reforçar seu compromisso com a continuidade do desenvolvimento econômico da cidade, propondo mais investimentos em infraestrutura, saúde e educação, áreas que considera prioritárias para a gestão pública. Além disso, o apoio de lideranças políticas e o forte histórico na região podem ser fatores decisivos para consolidar sua vitória no segundo turno.
Por outro lado, Marco Aurélio, com sua campanha focada na renovação e eficiência da gestão pública, deve buscar apoio junto ao eleitorado de classe média e aos indecisos. Sua plataforma promete uma administração mais austera, redução de custos e desburocratização, temas que atraem parte do eleitorado que está insatisfeito com a política tradicional.
O Peso dos Eleitores Indecisos e Alianças
Um dos grandes desafios dos dois candidatos será conquistar os eleitores de Roque, André Trindade e Matheus Coelho, que juntos somaram mais de 70 mil votos. Esses eleitores, em grande parte, representam segmentos da população que buscam mudanças significativas na administração pública e maior eficiência nos serviços municipais.
As alianças políticas que serão formadas nos próximos dias também poderão ser decisivas para o resultado. A posição de Roque, por exemplo, pode ser crucial para o segundo turno, já que uma parcela de seus eleitores tende a se alinhar com a proposta de renovação de Marco Aurélio, enquanto outra parte pode buscar a continuidade das políticas já existentes, apoiando Ricardo Silva.
Considerações Finais
Com 48,44% dos votos, Ricardo Silva mostrou força na disputa pelo comando da prefeitura de Ribeirão Preto, mas terá que enfrentar o crescimento de Marco Aurélio, que representa uma candidatura de ruptura com a política tradicional. O segundo turno promete uma disputa polarizada, em que o equilíbrio entre tradição e inovação será o principal tema debatido pelos dois candidatos. Até lá, os próximos movimentos de campanha e as alianças políticas firmadas poderão definir o destino da cidade nos próximos anos.
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