O vice-prefeito de Aramina, no interior de São Paulo, foi detido neste domingo (6) sob suspeita de ter orientado eleitores a votarem no partido de sua esposa, candidata nas eleições de 2024. A ação foi conduzida pela Polícia Militar após denúncias de crime eleitoral, levantando preocupações sobre a legalidade da campanha na região.
Ação da Polícia e Investigação
De acordo com a Polícia Militar, o vice-prefeito foi abordado em uma zona eleitoral após relatos de eleitores que afirmavam ter sido incentivados a votar em candidatos de um partido específico. Testemunhas relataram que ele estaria aproveitando sua influência política para direcionar votos à candidatura de sua esposa, o que configuraria abuso de poder político e crime eleitoral.
A investigação está em andamento, e o Ministério Público Eleitoral já foi acionado para apurar as circunstâncias do caso. Caso sejam confirmadas as suspeitas, o vice-prefeito poderá responder por corrupção eleitoral, podendo ser multado ou até mesmo preso, conforme prevê a legislação.
Repercussão na Campanha
O episódio gerou grande repercussão em Aramina, onde a eleição municipal tem sido marcada por intensas disputas políticas. A detenção do vice-prefeito ocorre em um momento delicado da campanha, faltando menos de um mês para o pleito. Representantes de outros partidos criticaram a situação, pedindo investigação rigorosa e medidas para assegurar a integridade do processo eleitoral.
Até o momento, a defesa do vice-prefeito não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Já a candidata, sua esposa, declarou que não tem envolvimento com a suposta conduta ilegal e que segue focada em sua campanha.
Impacto nas Eleições de 2024
As investigações podem trazer consequências diretas para a corrida eleitoral em Aramina. Dependendo do andamento do processo, o caso pode resultar em desdobramentos legais, inclusive na cassação da candidatura da esposa do vice-prefeito, caso seja comprovado o envolvimento em ações ilícitas.
Autoridades eleitorais locais reforçaram a importância da fiscalização rigorosa nas eleições deste ano, visando garantir que o processo democrático seja respeitado, sem interferências indevidas ou práticas ilegais.