A partir desta quarta-feira (1º de janeiro de 2025), o salário mínimo no Brasil passa a ser de R$ 1.518. O novo valor representa um aumento de R$ 68 em relação ao anterior, que era de R$ 1.450. A medida, que foi anunciada pelo governo federal, afeta diretamente cerca de 60 milhões de brasileiros, entre trabalhadores formais e beneficiários de programas sociais, como aposentados e pensionistas do INSS.
O reajuste considera a inflação acumulada do último ano, bem como o aumento real acima da inflação, que é um compromisso do governo em garantir o poder de compra dos cidadãos, principalmente daqueles que dependem do salário mínimo como principal fonte de renda. Além disso, o novo piso salarial também reflete a estratégia de manter o consumo interno aquecido, promovendo um impacto positivo na economia do país.
Com o novo salário, haverá aumento na base de cálculo de benefícios sociais e assistenciais, como o seguro-desemprego e o abono salarial, além de influenciar no valor de pensões e aposentadorias.
O reajuste, no entanto, gera desafios para empresas e empregadores, especialmente no setor privado, que terão que reajustar salários e encargos trabalhistas. Por outro lado, os sindicatos comemoram o aumento, que busca amenizar os efeitos da alta inflação registrada nos últimos meses.
O governo afirmou que o reajuste está em linha com a política de valorização do salário mínimo e que novas revisões poderão ser consideradas ao longo do ano, caso a economia apresente sinais de desaceleração ou crise inflacionária.
Para os brasileiros que ganham o salário mínimo, essa mudança representa uma melhoria nas condições de vida, embora muitos analistas ainda alertem sobre a necessidade de reformas estruturais para melhorar o poder de compra no longo prazo.