Fabio BenedictoO Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tranquilizou o mercado ao afirmar que o Brasil não precisa temer as recentes ameaças tarifárias feitas por Donald Trump. O presidente dos EUA anunciou a implementação de tarifas de reciprocidade, mas Haddad destacou que a balança comercial entre os dois países favorece os Estados Unidos, tornando improvável que o Brasil enfrente grandes impactos. Ele enfatizou a necessidade de cautela, aguardando medidas concretas antes de qualquer reação oficial.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil não precisa temer as medidas comerciais recentemente anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Embora Trump tenha sugerido tarifas de reciprocidade contra países que imponham taxas sobre as importações norte-americanas, Haddad ressaltou que, no caso do Brasil, a balança comercial entre os dois países favorece os EUA.
Apesar das ameaças de tarifas, Haddad acredita que o Brasil deve adotar uma postura cautelosa, aguardando medidas concretas antes de se posicionar. Ele também sublinhou que o país continuará monitorando atentamente as negociações, a fim de garantir que qualquer ação futura seja tratada de forma equilibrada e vantajosa para o Brasil. A postura de cautela, portanto, visa preservar as relações comerciais, sem precipitar reações que possam afetar o comércio bilateral de maneira negativa.
A movimentação de Trump, que já havia se comprometido a adotar medidas protecionistas durante sua campanha, abre um novo capítulo nas tensões comerciais globais. Entretanto, para o Brasil, a lógica de reciprocidade precisa ser cuidadosamente considerada para que a relação com os Estados Unidos continue a ser uma via de mão dupla.
