Fabio BenedictoUm incidente na Rua São José, em Ribeirão Preto, levantou preocupações sobre a segurança das obras inacabadas na região. Na última quarta-feira, um homem caiu em um buraco aberto por equipes de obras municipais, o que gerou indignação e revolta entre os moradores do local. De acordo com testemunhas, a vítima teve ferimentos leves, mas o acidente reacendeu as críticas sobre a falta de sinalização e o andamento lento dos trabalhos na via.
Moradores relatam que as obras, iniciadas há meses, têm gerado grandes transtornos. Além de acidentes como o de ontem, o bloqueio parcial da rua e a poeira constante afetam a rotina das famílias. “Não aguentamos mais essa situação. Falta sinalização adequada, e o risco para pedestres é enorme. Todos os dias passamos com medo de algo pior acontecer”, desabafou Maria Clara, moradora da rua.
De acordo com os comerciantes da região, as obras também impactam negativamente o fluxo de clientes. Muitos relatam uma queda significativa nas vendas, já que o trânsito na área é limitado e, por vezes, os acessos às lojas ficam obstruídos. “Estamos sendo diretamente prejudicados. Ninguém vem até aqui, e os clientes reclamam da dificuldade de estacionar ou transitar”, comentou Paulo Souza, dono de um estabelecimento.
A prefeitura de Ribeirão Preto foi procurada para esclarecer os motivos da demora na conclusão das obras e possíveis medidas para mitigar os impactos à população. Em nota, a administração municipal informou que as equipes estão empenhadas em concluir os reparos na via o mais breve possível, mas que, devido a questões climáticas e técnicas, houve atrasos imprevistos no cronograma.
Entidades de defesa dos direitos do consumidor também foram acionadas para avaliar possíveis medidas legais contra a demora nas obras e a falta de sinalização adequada. A população local exige respostas rápidas e efetivas para garantir a segurança dos moradores e trabalhadores que passam pela Rua São José diariamente.
A prefeitura prometeu realizar uma vistoria adicional para melhorar a sinalização e instalar barreiras de segurança mais robustas, enquanto o cronograma das obras continua em revisão. Entretanto, a população segue atenta e cobrando ações rápidas, temendo que novos incidentes aconteçam.
